sexta-feira, 9 de março de 2007

Sentir...


Como pesa e me deixa triste.

Coisas do passado, que não se apagaram, que marcaram, que me feriu, até hoje dói.

A data que não é esta, me marcou e nesta deixa alguém marcada.

Não queria, mas coisa de pirraia que encasquetou com isso e trouxe para o hoje.

No que em minha cabeça era inadmissível, hoje nem é tanto, mas me marcou e por isso não consigo. Alguns me julgam e dizem ser tremenda besteira, mas só sabe quem sente. E eu sinto.

Entendeu algo?

Nem eu. Só sinto.

Nem todos sentem o que sentimos, convidaria você há sentir um pouco o que os outros sentem, julga é fácil, difícil é viver na mesma condição.

terça-feira, 6 de março de 2007

Cubo de Rubik.



Com a lua conversei e ela me perguntou: você é feliz?
Na hora fiquei calada, pensando um pouco e a aflição foi tomando conta de mim, percebi que não.
-Não.
-Não? Pq não?
-Acabo de perceber que sou como um cubo de Rubik. Sempre tentando deixar os lados todos iguais, mas nunca consigo, só consigo deixar no máximo dois lados iguais.
Tudo bem que é querer demais, completar todos os lados.
-Quem disse que é demais? Você tem que almejar tudo, você tem esse direito. Todos têm esse direito.
-É tão difícil conseguir tudo, quando consigo completar um lado, fico tão feliz, mas logo percebo que para deixar ele igual tive que desmanchar o outro lado que tinha acabado de completar. Nunca me satisfaço com o lado que completei, pois sempre falto algo.

Acabo de me lembrar de uma cena do filme: À procura da felicidade. A cena que Will Smith começa a ter uma chance a ser feliz e quando ele consegue completar o cubo de Rubik. Acho q isso foi uma analogia, ao que queremos.

Nossas vidas são como cubos de Rubik.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Emprego urgente.




Hoje assisti uma aula (Estágio supervisionado), que me deixou um pouco mal, aliás, há um certo tempo estou assim...
Desde de que sai do meu estágio, fiquei mal. Não gostava nem um pouco da empresa, mas gostava muito do meu serviço, gostava tanto que até consegui me destacar dentro da empresa, fui promovida, mas a minha bolsa... continuou a mesma.
Sai de lá por pura sacanagem, aliás, não sai, me tiraram. Eu conhecia muito a empresa e isso assustava os outros funcionários e supervisores.
Ta difícil conseguir outro, não tenho qualificação suficiente para entrar num mercado cada vez mais exigente.
Meu curso de inglês é básico, onde hoje é exigido no mínimo o intermediário. Na época do meu curso fazia pq tinha condições de bancar, sai pq não tinha tempo, hoje tenho tempo, mas não tenho dinheiro.
Meu curso de informática, tive que sair, o que sei é apenas por pura curiosidade, meto a cara e vou mexendo até aprender.
Ainda não me formei, só o final do próximo ano.
É difícil conciliar a atividade profissional com a acadêmica, mas tenho que agregar valores ao meu currículo, pois hoje o meu diferencial, se tornou o comum.

Preciso urgentemente de um estágio/emprego, algo que me mexa, não consigo mais ficar parada, preciso me ocupar, desenvolver o meu potencial, mostrar que posso ser útil.

[desespero]

É assim que me sinto desde de que fiquei desestágiada.
=(

quinta-feira, 1 de março de 2007

Indignação!




Indignação!
Isso é o q sinto neste momento.
Gostaria de saber o que se passa na cabeça de pessoas que furtam outras.
Não venham me dizer que eles fazem isso por não ter condições, por ter fome e algo mais.
Isso é outra questão, isso é preguiça de trabalhar, é falta de educação em casa. A falta de emprego é enorme, mas isso não justifica, quantas pessoas estão nos sinais vendendo: água, pipoca, balas, flanela... estão lá buscando o seu pão de cada dia.
Eles acham que roubar é o único jeito. É... é o único jeito de conseguir mais rápido e fácil.
Falta educação. Falta educação? Estava assistindo no NETV a quantidade de vagas que estão ociosas nos colégios públicos, pq eles não ocupam? Lá tem comida, tem educação.
Na verdade falta conscientização. E eles aceitarem isso.
Estou cansada de pessoas que acham respostas para mascarar isso. Isso não tem explicação.

“Eu não me queixo pelo mundo. Não protesto em nome do universo. Não sou pessimista. Sofro e queixo-me, mas não sei se o que há de geral é o sofrimento nem sei se é humano sofrer. Que me importa saber se isso é certo ou não?”

Trecho do "Livro do Desassossego" de Bernardo Soares.